sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Dicas

Dicas
Aí vão algumas dicas do que fazer em casos de:
Hipoglicemia
 Prefira alimentos ricos em carboidratos e de fácil absorção, como: suco de laranja, refrigerante não dietético, bala não dietética de fácil mastigação, melzinho e açúcar. Em seguida, adiante sua próxima refeição.
Importante: Evite chocolates (dietéticos ou não), leite e seus derivados, pois estes alimentos demoram para aumentar o açúcar no sangue.
Hiperglicemia 
Nestes casos, é importante aumentar a ingestão de líquidos como água, chás de ervas e sucos dietéticos em pó, prevenindo assim, a desidratação.
Importante: Não fique sem se alimentar!!!
Lembrete:- Não se esqueça, após tomar estes cuidados para corrigir sua glicemia, procure fazer uma "ponta de dedo".
- As duas situações devem ser informadas ao seu médico e/ou nutricionista.
Estas dicas são da nutricionista Alessandra Souza.
Gordura Trans e Gordura Hidrogenada 
A gordura hidrogenada é um tipo específico de gordura trans, produzido pela indústria alimentícia. Aquela de tipo trans pode ser encontrada em alimentos de origem animal. O mesmo não acontece com a hidrogenada, presente somente em itens industrializados.
Um dos efeitos da ingestão de gordura trans ao organismo é alteração do metabolismo lipídico, o que pode favorecer o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, infarto e derrame.
O ideal é que as pessoas com diabetes e a população de maneira geral sigam como recomendação a ingestão abaixo de 2g de gordura trans por dia. Por isso deve-se ter cautela ao consumir produtos industrializados como margarinas, gorduras hidrogenadas, biscoitos e sorvetes.
Uma boa dica é prestar atenção aos rótulos e à lista dos ingredientes, o que permite verificar a quantidade de gordura trans existente neles. Para ter certeza de que o alimento seja completamente livre da substância, o consumidor deve ler não apenas o rótulo, mas também a lista de ingredientes.
Se na sua composição esteja presente a gordura vegetal hidrogenada, provavelmente a quantidade de gordura trans existe no produto, mesmo que seja inferior a 0,2g de gordura trans por porção.
Os alimentos que apresentam as mais altas taxas de gordura trans são os biscoitos de tipo recheado, wafer e cream craker;  sorvetes cremosos; margarina; pipoca de microondas e salgadinhos.
Produtos Diet, Light e Zero
O termo zero significa que o produto tem como característica a ausência do açúcar em sua composição e possui combinações de ingredientes que buscam a semelhança do produto original.
A única mudança entre zero e diet é que os alimentos zero geralmente possuem menos quilocalorias que os produtos originais.
Para ser considerado light, o produto precisa apresentar uma redução mínima de 25% de calorias ou de alguns de seus ingredientes como o açúcar, gorduras, proteínas, entre outros.
A moderação no consumo desse tipo de produto é sempre recomendada. Sempre que possível, deve-se consultar um nutricionista para adequar individualmente a quantidade e a freqüência do consumo desses alimentos. 
Adoçantes 
Para as pessoas com diabetes, o adoçante é a melhor opção, por estar livre de carboidratos e açúcares. Seu consumo moderado não impõe riscos à saúde. É importante consultar um nutricionista para adequar as quantidades. 
fonte: www.adj.org.br

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Diabetes Tipo I e a doença Celíaca

Embora , graças a Deus, Giovanna não tenha  doença celíaca (e tenho fé que nunca terá!), achei muito valioso postar sobre a diabetes tipo I  e a doença celíaca.



O que é a doença celíaca?   


A doença celíaca é uma condição crônica que afeta principalmente o  intestino delgado. É uma intolerância  permanente ao glúten, uma proteína encontrada no trigo, centeio, cevada, aveia e malte. Nos indivíduos afetados, a ingestão de glúten causa danos às pequenas  protrusões, ou vilos, que revestem a parede do intestino delgado. Esta condição possui outros nomes, tais como espru celíaco e enteropatia glúten-sensível.

A doença celíaca é considerada uma desordem autoimune, na qual o organismo ataca a si mesmo.Os sintomas podem surgir em qualquer idade após o glúten ser introduzido na dieta.

Quais são os sintomas da doença celíaca?

Os sintomas intestinais incluem diarréia crônica ou prisão de ventre, inchaço e flatulência, irritabilidade, e pouco ganho de peso. Os pacientes podem apresentar atraso de crescimento e da puberdade, anemia da carência de ferro, osteopenia ou osteoporose, exames anormais de fígado, e uma erupção na pele que faz coçar chamada dermatite herpetiforme. A doença celíaca também pode não apresentar nenhum sintoma.

Como a doença celíaca é diagnosticada?

A doença celíaca pode levar anos para ser  diagnosticada. Os exames de sangue são muito utilizados na detecção da doença celíaca. Os exames do anticorpo anti-transglutaminase e do anticorpo anti-endomísio são altamente precisos e confiáveis, mas insuficientes para um diagnóstico.  A doença celíaca deve ser confirmada encontrando-se certas mudanças nos vilos que revestem a parede do intestino delgado. Para ver essas mudanças, uma amostra de tecido do intestino delgado é colhida através de um procedimento chamado endoscopia com biópsia (Um instrumento flexível como uma sonda é inserido através da boca, passa pela garganta e pelo estômago, e chega ao intestino delgado para obter  pequenas amostras de tecido).




O diagnóstico duplo de diabetes doença celíaca é um desafio para o paciente, para médicos, nutricionistas, pais e professores. Aprender sobre a alimentação saudável nestes casos é essencial para o tratamento e o acompanhamento dietético é importantíssimo. De acordo com a associação americana de diabetes, a cada 20 indivíduos com diabetes tipo 1,um paciente também é celíaco. Isto porque ambas as doenças compartilham fatores de risco genéticos. Estas doenças autoimunes estão associadas ao antígeno humano leucocitário (genes HLA de classe II), no cromossomo 6p21. A conexão entre as duas doenças é tão forte, que nos EUA, muitos médicos ao diagnosticarem o diabetes tipo 1 já pedem exames para doença celíaca. Isto é feito pois muitas vezes os sinais e sintomas clássicos da doençacelíaca (desconforto gástrico, perda de peso, gases, diarréia) não estão presentes nestes pacientes.
No caso das duas doenças serem confirmadas os objetivos incluem não só o controle da glicemia mas também a exclusão do glúten da dieta. A associação americana dediabetes recomenda uma dieta em que carboidratos complexos + gorduras monoinsaturadas correspondem de 60 a 70% das calorias da dieta e o restante é fracionado entre proteínas (15% a 20%), gorduras poliinsaturadas (10% – principalmente provenientes dos peixes), saturadas.
O acompanhamento com o nutricionista é muito importante, não só para definir o plano alimentar, mas também para iniciar o aconselhamento nutricional já que o paciente precisará compreender o que são lipídios e seus tipos, carboidratos, seus tipos e como os mesmos influenciam no controle dos níveis de açúcar sanguíneos. Além disso, precisará aprender a dosar os níveis de insulina conforme a quantidade de carboidrato consumida, aprenderá o que é índice glicêmico e como escolher seus alimentos considerando-o, aprenderá a ler os rótulos dos alimentos dentre muitos outros conceitos. O paciente celíaco precisará eliminar o glúten (presente no trigo, aveia, centeio, cevada, malte, triticale, painço e todos os seus derivados como biscoitos, pães, macarrão, pizza, bolos, tortas, barras de cereais, sopas e outros alimentos prontos, suplementos alimentares e até medicamentos) e aprender a substituí-lo por outrosprodutos. Neste caso, se familiarizar com a cozinha e as técnicas dietéticas facilita a vida do paciente e da família. Fazer o auto monitoramento das doenças também é um aprendizado importante. Controlar peso, níveis de glicose, hemoglobina são estratégias fundamentais para garantir uma vida longa e saudável.
Fonte: dicasdanutricionista
Andreia Torres
Nutricionista
CRN 1685-1

Aplicação de Insulina


A insulina é um hormônio fabricado naturalmente por algumas células localizadas no pâncreas. Pessoas portadoras de Diabetes que necessitam utilizar insulina, o fazem porque seu organismo não a produz ou produz em quantidade insuficiente, necessitando de complementação diária.
A insulina é um MEDICAMENTO!!!
Surgiu para salvar vidas. Antes de sua descoberta, as pessoas afetadas pela diabetes morriam à mingua, sem que se pudesse fazer nada por elas.
Como todo medicamento, a insulina só deve ser utilizada quando prescrita por um médico.
O uso da insulina não cura o Diabetes, pois essa é uma doença crônica, onde a cura ainda não foi descoberta. Assim, ela deve ser administrada todos os dias, às vezes, mais de uma vez ao dia. Sua ação é de redução dos níveis de glicose do sangue, protegendo a pessoa das complicações da doença.
Existem vários tipos de insulina. As mais usadas atualmente são as insulinas humanas tipo NPH, de ação mais lenta e a regular de ação rápida, utilizada para correção da glicemia elevada.
A concentração das insulinas no Brasil vem em U-100, isto é, para cada 1ml correspondem 100 unidades de insulina. Elas se apresentam em frascos de 10 ml, logo, contendo 1000 unidades para utilização em seringas.
Os frascos fechados de insulina devem ser armazenados em geladeira entre 2º a 8ºC, fora da embalagem térmica ou de isopor, longe do congelador, de preferência na gaveta ou próximo a ela, longe da porta também, pois lá não temos como manter uma temperatura adequada.
Uma vez congelada, a insulina perde suas propriedades de tratamento, podendo ser desprezada.
Se a insulina não puder ser guardada em geladeira, procure um lugar fresco, limpo e que não pegue sol diretamente para armazená-la. Ela pode ser mantida em temperatura ambiente, entre 15º e 30ºC.
Uma vez aberto o frasco de insulina, ele deverá ser utilizado no período de 30 dias, por isso, para seu controle, marque a data de abertura no frasco.
Evite transportar o frasco de insulina quando a temperatura ambiente estiver acima de 40ºC e use sempre uma caixa de isopor ou bolsa térmica. Se o transporte for de longa distância, além da embalagem térmica, utilize gelo reciclável separado do frasco de insulina por isolante para evitar seu congelamento. Nunca utiliza gelo seco.

Para a aplicação da insulina:

  • Inicialmente, lave suas mãos cuidadosamente;
  • Retire o frasco de insulina da geladeira de 10 a 20 minutos antes, pois a insulina gelada causa dor e irritação após a aplicação;
  • Separe todo o material que irá utilizar: seringa, agulhas, algodão e álcool 70%;
  • Gire o frasco de insulina leitosa (NPH) com movimentos suaves das mãos, sem agitar, pois o excesso de agitação também torna a substância inútil. Ela não deve espumar;
  • A insulina transparente (Regular) não necessita de homogeneização prévia;
  • Promova a desinfecção da tampa emborrachada do frasco de insulina com algodão embebido em álcool 70%;
  • Pegue a seringa de insulina e puxe o êmbolo até a graduação correspondente à dose prescrita, tomando o cuidado de não tocar na parte interna do êmbolo;
  • Retire o protetor da agulha e injete o ar dentro do frasco até o final. A introdução de ar no frasco facilita a aspiração e ajuda na retirada correta da dose de insulina;
  • Sem retirar a seringa vire o frasco de cabeça para baixo e puxe o êmbolo até a dose prescrita. Se bolhas de ar aparecerem, dê pequenos golpes na seringa com as pontas dos dedos. Quando as bolhas saírem confira se a quantidade de insulina aspirada é a prescrita e, se necessário, corrija;
  • Retire a seringa com a agulha do frasco e proteja-as, preparando-se para a aplicação.

Locais de aplicação de insulina:

Regiões lateral direita e esquerda do abdome, de 4 a 6 cm distante da cicatriz umbilical, face anterior e lateral externa da coxa, face posterior do braço e quadrante superior lateral externo das nádegas, como na figura:
Locais adequados para aplicação de insulina.
Fonte: Diabetes Care Manual, from MacNeely Pediatric Diabetes Center
É muito importante fazer o rodízio do local de aplicação visando a melhor absorção da insulina e a prevenção de complicações como a lipodistrofia.
Deve-se organizar as aplicações por região escolhida, explorando uma determinada área até que se esgote as possibilidades de aplicação, respeitando-se o intervalo de 2 cm entre aplicações em um mesmo local.
A aplicação feita no abdome é a de maior velocidade de absorção, seguida dos braços, coxas e nádegas.
Não é aconselhável realizar a aplicação de insulina logo após a prática esportiva, pois o fluxo sanguíneo está aumentado, o que aumenta a velocidade de absorção.

Técnica de aplicação de insulina:

  • Com as mãos limpas e a insulina já preparada, limpe o local escolhido para aplicação com algodão;
  • Faça uma prega cutânea na pele do local escolhido e introduza a agulha em ângulo de 90 graus soltando a prega logo após;
  • Injete a insulina delicadamente e retire a agulha da pele.
O descarte da seringa e agulha não deve ser feito no lixo normal, pois pode machucar quem recolhe e manipula o lixo.
Arrume uma garrafa plástica usada (a melhor é a de água sanitária) e vá descartando ali suas agulhas e seringas. Quando a garrafa estiver cheia, tampe-a e leve ao posto de saúde mais próximo de sua casa para que eles possam descartar no local apropriado.
Seringas e agulhas descartáveis de insulina podem ser reutilizadas em nível doméstico, desde que guardados alguns cuidados como a higiene das mãos e a proteção da agulha com sua capa própria.
Cuidado para não se machucar na hora de re-encapar a agulha. Se você estiver fazendo a insulina em alguém, peça para a própria pessoa re-encapar a agulha.
O Ministério da Saúde considera possível a reutilização das seringas pela mesma pessoa até oito aplicações em ambiente doméstico. Em caso de hospitais, unidades e postos de saúde exija sempre uso único de seringas e agulhas.
Em casa, as seringas e agulhas podem ser guardadas em local limpo á temperatura ambiente ou junto com a insulina na geladeira.
Na reutilização da agulha, não é necessária a limpeza com álcool, pois este retira a camada de silicone da agulha, o que torna a aplicação mais dolorosa.

Para quem usa canetas para aplicar insulina:

  • Prepare a insulina e os materiais como já descrito acima;
  • Retirar a tampa da caneta;
  • Separe a caneta em duas partes (corpo e parte mecânica);
  • Gire o parafuso interno até ficar completamente dentro da parte mecânica;
  • Acomode o refil de insulina no corpo da caneta;
  • Recoloque a parte mecânica ao corpo da caneta;
  • Conecte a agulha na caneta;
  • Selecione 2 unidades e pressione completamente o botão injetor. Repita a operação até o aparecimento de uma gota de insulina na ponta da agulha;
  • Selecione o número de unidades de insulina necessárias;
  • Introduza a agulha no subcutâneo;
  • Pressione o botão injetor;
  • Após a administração, aguarde 5 segundos antes de retirar a agulha;
  • Retire a agulha e pressione o local por mais 5 segundos;
  • Retire e descarte a agulha utilizada;
  • Recoloque a tampa da caneta;
  • Guarde a caneta em uso em temperatura ambiente (nunca poderá ser guardada no refrigerador)

Monitoramento da diabetes tipo I.


Após ter o Diabetes diagnosticado e iniciado o tratamento, é importante considerar alguns assuntos:
  • Manter-se livre das internações;
  • Manter-se em boa saúde e sentindo-se bem;
  • Permitir-se fazer coisas que pessoas de sua idade usualmente fazem;
  • Permitir-se viver uma vida longa, operante e feliz;
  • Permitir-se crescer e desenvolver-se normalmente.
Para conseguir atingir esses objetivos é preciso aprender a cuidar de seu Diabetes. E a automonitorização (controle domiciliar), que são testes simples e rápidos para a avaliação dos níveis de glicemia (glicose no sangue), glicosúria (glicose na urina) e cetonúria (cetonas na urina), tem papel fundamental neste processo.
As tiras reagentes para glicosúria baseiam-se na quantidade de glicose existente na urina, com a variação da cor na área reagente. Esses testes avaliam indiretamente a glicemia, não existe necessariamente uma correlação definida entre os níveis de glicemia e da glicosúria.
A glicose se detectada na urina, quando os níveis de glicemia atingem 160 a 180 mg/dl ou mais. Os testes de glicosúria não detectam uma possível hipoglicemia. Portanto, recomenda-se a substituição dos testes de glicosúria pelos de glicemia, que são bem mais precisos e confiáveis, principalmente para o Diabetes Tipo 1.
A cetonúria serve para indicar que, quando o paciente não está tendo insulina suficiente, o organismo lança mão da queima de gorduras para tentar obter a energia que não foi conseguida com a utilização de glicose. Formam-se, então, os corpos cetônicos (o que dá o hálito cetônicos ou de ma passada), que passam para a urina e sinalizam que o diabetes já está bastante descontrolado.
A presença de cetonas na urina um sinal de alarme de que a situação metabólica está fora de controle. Por isso é preciso procurar um médico para descobrir o que está acontecendo de errado no controle glicêmico, pois a situação geralmente exige correções de conduta terapêutica.
Os testes de cetonúria são indicados sempre que os níveis glicêmicos estiverem mais altos (glicemia acima de 250 mg/dl) e em todas as situações que possam afetar o controle glicêmico (doenças, estresse físico e emocional etc).
A medida da glicemia é o teste mais importante, pois reflete o nível exato de glicose sanguínea em um momento específico. Esse teste é muito simples de ser realizado. Primeiro é preciso furar o dedo com uma lanceta, a fim de se obter uma gota de sangue, que deverá ser colocada na área de reação da fita reagente.
A glicose contida no sangue reage com os produtos químicos da área reagente desenvolvendo uma coloração (método de reflectância) ou uma intensidade de corrente elétrica (método de sensor), a qual proporcional quantidade de glicose existente no sangue. No entanto, ainda é preciso saber adaptar o tratamento aos resultados.
A pessoa com Diabetes bem orientada quanto monitorização, certamente não entrará em coma, seja hipoglicêmico ou hiperglicêmico, além de aprender diariamente como melhor lidar com seu diabetes. A monitorização laboratorial é importante para ver como anda o controle.
A hemoglobina glicada traduz a média das glicemias dos três últimos meses, e a frutosamina das três últimas semanas. A hemoglobina glicada deve ser realizada a cada três meses e deve ficar, idealmente, no máximo 1 ponto percentual acima do limite superior de referência do laboratório.

Dr. Balduino Tschiedel
Consultoria Dr. Balduino TschiedelVice-Presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes.

O que é a diabetes tipo I


Diabetes Tipo 1

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Introdução 
O diabetes Tipo 1 (DM1) é uma doença auto-imune caracterizada pela destruição das células beta produtoras de insulina. Isso acontece por engano porque o organismo as identifica como corpos estranhos. A sua ação é uma resposta auto-imune. Este tipo de reação também ocorre em outras doenças, como esclerose múltipla, Lupus e doenças da tireóide.
A DM1 surge quando o organismo deixa de produzir insulina (ou produz apenas uma quantidade muito pequena.) Quando isso acontece, é preciso tomar insulina para viver e se manter saudável. As pessoas precisam de injeções diárias de insulina para regularizar o metabolismo do açúcar. Pois, sem insulina, a glicose não consegue chegar até às células, que precisam dela para queimar e transformá-la em energia. As altas taxas de glicose acumulada no sangue, com o passar do tempo, podem afetar os olhos, rins, nervos ou coração.
A maioria das pessoas com DM1 desenvolve grandes quantidades de auto-anticorpos, que circulam na corrente sanguínea algum tempo antes da doença ser diagnosticada. Os anticorpos são proteínas geradas no organismo para destruir germes ou vírus. Auto-anticorpos são anticorpos com “mau comportamento”, ou seja, eles atacam os próprios tecidos do corpo de uma pessoa. Nos casos de DM1, os auto-anticorpos podem atacar as células que a produzem.
Não se sabe ao certo por que as pessoas desenvolvem o DM1. Sabe-se que há casos em que algumas pessoas nascem com genes que as predispõem à doença. Mas outras têm os mesmos genes e não têm diabetes. Pode ser algo próprio do organismo, ou uma causa externa, como por exemplo, uma perda emocional. Ou também alguma agressão por determinados tipos de vírus como o cocsaquie. Outro dado é que, no geral, é mais freqüente em pessoas com menos de 35 anos, mas vale lembrar que ela pode surgir em qualquer idade.

Sintomas
Pessoas com níveis altos ou mal controlados de glicose no sangue podem apresentar:
• Vontade de urinar diversas vezes;
• Fome freqüente;
• Sede constante;
• Perda de peso;
• Fraqueza;
• Fadiga;
• Nervosismo;
• Mudanças de humor;
• Náusea;
• Vômito

Consultor: Dra. Claudia Pieper – Comitê Editorial do Site da SBD (Gestão 2006-2007)

Fontes: Norwood, Janet W. & Inlander, Charles B. Entendendo a Diabetes – Para educação do Paciente.Julio Louzada Publicações. São Paulo, 2000.
Diabetes de A a Z: o que você precisa saber sobre diabetes explicado de maneira simples. American Diabetes Association. JSN editora. São Paulo, 1998

terça-feira, 9 de agosto de 2011

História da docinho Gigi...

Giovanna nasceu em 20 de novembro de 1995.Sempre uma criança de opinião.Uma criança obediente, muito amada por todos. O xodó de todos lá em casa. É a neta caçulinha. Nunca teve qualquer problema relacionado a  glicose na infância. A descoberta da diabetes ocorreu em abril de 2010. Primeiramente, começamos a perceber a quantidade de vezes que ele ingeria água. Obviamente a vontade de "fazer xixi", também aumentou consideravelmente. E por fim, ela emagreceu bastante em tão pouco tempo.Não que ela fosse gordinha...só quando era mais nova, porque na adolescência, tinha um peso normal. Na família, tínhamos caso de diabetes tipo 2. Meu pai e avô da Giovanna, tinha diabetes tipo 2. Depois de um exame de urina e dois de sangue a confirmação: Giovanna era insulino-dependente. Ou seja, diabetes tipo 1, normalmente a que aparece em crianças e adolescentes. A partir daí, sua vida mudou no sentido de alimentação. Uma dieta equilibrada e, não podemos esquecer das picadinhas no dedo para ver a glicose e aplicações de insulina NPH. Bem, as idas a endocrinologista, passaram a fazer parte de nossa vida, além da nutricionista, oftalmoligista e sempre um especialista necessário para uma vida saudável mesmo com a diabetes.
Festa do dia das mães
Giovanna"pinininha"
Tenha certeza disso  diabetes não é sinal de fim!!É um começo de uma nova vida...uma vida mais regrada, porém tão normal quanto quem não possui!!!O apoio da família é muito importante.A gente tem que estar junto...há momentos que se privar junto!!!!Mas vamos continuar conversando...temos muitas experiências pra contar!!!
Seu aniversário comigo e com seu pai, Ivan.
Com Victor, seu namorado




Com sua irmã, Jamille
Seu sobrinho, Nícolas, "cuidando dela, aplicando insulina"
''Coragem para mudar as coisas que pode;Serenidade para aceitar as que não pode;Sabedoria para notar a diferença e a fé para ver o impossível acontecer!!!!
Deus tem adoçado a vida da ""minha doce Gigi!!!"






"O tempo de Deus na sua vida, o tempo de Deus para os seus sentimentos, o tempo de Deus para o milagre, o tempo de Deus vai se cumprir.O tempo de Deus para suas promessas, o tempo de Deus para sua cura, o tempo de Deus para te exaltar no tempo de Deus...pode esperar!!"